Com o início de mais um ano lectivo, chegam novos alunos e novos pais à Escola. As expectativas, ansiedades e dúvidas destes novos alunos e pais são, na essência, iguais às que eu e o meu filho mais crescido, ou os outros pais e alunos, experimentaram quando entraram pela primeira vez numa Escola do Ensino Básico.
A larga maioria dos pais terá a experiência dos seus filhos terem passado por creches e jardins de infância, onde o contacto com a educadora é, regra geral, directo e fácil, permitindo dar solução por esta via à maioria das questões que se lhes coloca, seja ao nível individual de cada aluno, seja ao nível do grupo em que ele se insere. Porém, no ensino básico torna- se impossível, na prática, continuar a utilizar em exclusivo esse modelo de contacto para o acompanhamento da vida escolar dos nossos filhos.
Essa impossibilidade decorre de um conjunto de razões. Por um lado, ocorre um progressivo enriquecimento e variedade de disciplinas e matérias, o que, consequentemente, torna também mais complexa a sua supervisão e acompanhamento por parte dos professores. Consequentemente, os professores vêm-se obrigados a uma maior especialização e enfoque no acompanhamento da sua turma, passando a não lhes ser possível transmitir as questões de âmbito mais geral da vida da escola à Direcção da Escola. Por outro lado, as crianças, com o crescimento, vão ficando cada vez mais autónomas e a dimensão da escola, ao ser muito maior, faz aumentar a preocupação com as questões relacionadas com a segurança e a disciplina, entre outras.
Assim, para além do acompanhamento individual da vida escolar do seu filho dentro da escola, surge a necessidade de criar uma estrutura representativa dos pais junto da Direcção da Escola: a Associação de Pais. É através desta que os pais comunicam com a Direcção da Escola, nomeadamente fazendo-lhe chegar as suas expectativas, preocupações ou recomendações.
As responsabilidades de representação e acompanhamento das associações de pais não se limitam à escola, alargando-se a todo o Agrupamento de Escolas (no nosso caso, composto por mais duas EB1/JI – Alfragide e Alto do Moinho – e pela escola-sede: EB2,3 Almeida Garrett). Esta responsabilidade obriga a uma coordenação próxima das associações destas escolas, nomeadamente para a nomeação de representantes no Concelho Geral (em que estão presentes 5 pais, num total de 21 conselheiros) e no Conselho Pedagógico (1 representante dos pais, sendo os restantes conselheiros professores das várias áreas).
Como estrutura representativa de um colectivo, os pais dos alunos da escola, a intervenção da Associação de Pais na Escola será tanta, ou tão pouca, quanta os pais manifestem aos seus Orgãos Sociais. Nesse sentido, apelamos à participação dos pais nos trabalhos da associação, nomeadamente comparecendo nas assembleias gerais, que são convocadas sempre que necessário, de acordo com os Estatutos da Associação.
O Presidente da Assembleia Geral - Paulo Toste